MPRJ acusa PF de traição no caso Marielle por vazar dados sigilosos

Promotores do MPRJ veem "traição" da PF no caso Marielle, criticam exposição de dados sigilosos e resistência à federalização.

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Membros do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) têm manifestado profundas insatisfações com a Polícia Federal (PF) relacionadas ao caso do assassinato de Marielle Franco, levando a alegações sérias de traição.

Uma das principais questões levantadas é sobre a abordagem da PF em divulgar informações das investigações que o MPRJ realiza de forma sigilosa. Esta atitude foi considerada pelos promotores como uma “postura desleal”, tendo em vista a natureza confidencial do trabalho em questão.

Adicionalmente, aumentando as tensões, a PF incluiu em seu relatório uma sugestão de que o MPRJ tinha, indiretamente, resistido à ideia de federalizar a investigação do caso Marielle. Esta suposta resistência foi interpretada como um obstáculo para o avanço das investigações.

Como resposta a esses acontecimentos, espera-se que os promotores do MPRJ organizem uma reunião presencial com a cúpula da PF. O objetivo desse encontro seria abordar e possivelmente resolver essas divergências, com a esperança de restabelecer uma colaboração mais eficaz entre as duas instituições. Essas informações foram divulgadas pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo.