Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, preso sob a acusação de assassinar sua filha Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, foi encontrado morto no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros, São Paulo, na noite de terça-feira (2). A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a causa da morte foi asfixia, provocada por outro detento de 38 anos, após um desentendimento. Apesar de ter sido encaminhado ao Pronto Socorro da Lapa, Wellington não sobreviveu aos ferimentos.
O crime pelo qual Wellington foi preso ocorreu no dia 24 de março, quando é suspeito de ter estrangulado sua filha em seu apartamento no Centro de São Paulo, transportado o corpo em uma caixa de papelão, contratado um andarilho para queimar o corpo e escondê-lo em um buraco próximo à Avenida 23 de Maio. A prisão ocorreu dois dias após o crime, em flagrante.
Conforme registros, Wellington foi visto em imagens de câmera de segurança transportando uma caixa de papelão com o corpo de Rayssa em um carrinho de mão. A Polícia Civil, com base no interrogatório, relatou que a motivação do crime teria sido uma discussão entre pai e filha relacionada à separação dos pais de Rayssa, com Wellington alegando que a filha havia tomado partido da mãe.
Após o desaparecimento de Rayssa, sua mãe registrou um boletim de ocorrência. Testemunhas contataram a Polícia Militar (PM) ao encontrar um corpo carbonizado, que posteriormente foi identificado como sendo de Rayssa, após análises e comparações genéticas. Wellington foi então detido e acusado de homicídio triplamente qualificado e feminicídio, além de destruição e ocultação de cadáver.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) detalhou que servidores do CDP ouviram pedidos de socorro vindo do local onde Wellington estava alojado. Após a intervenção, ele foi levado ao pronto socorro, onde foi declarado morto. A direção do presídio registrou um Boletim de Ocorrência e comunicou o falecimento aos familiares.