A equipe jurídica do ex-jogador Robinho, conhecido por suas atuações memoráveis nos campos de futebol, está exigindo sua liberdade junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na última quinta-feira, tomaram a iniciativa de apresentar um recurso com o objetivo de revogar sua detenção. Em 2022, a justiça italiana sentenciou Robinho a nove anos de reclusão, acusando-o de participar de um estupro coletivo ocorrido em Milão, em 2013.
Atualmente, Robinho encontra-se na penitenciária 2 de Tremembé, no Vale da Paraíba, São Paulo, onde está detido desde o dia 21 do último mês. Seus advogados estão contestando a decisão judicial anterior por meio dos embargos de declaração, apontando para o que acreditam ser omissões, dúvidas ou contradições na sentença.
Argumentam que, conforme a legislação, Robinho deveria ter concedida a liberdade por ainda haver recursos disponíveis para serem apresentados na justiça. Entretanto, uma solicitação de Habeas Corpus, visando prevenir sua prisão, foi negada anteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão proferida pelo ministro Luiz Fux.
A condenação imposta na Itália ganhou validade em território brasileiro em 20 de março, quando o Supremo Tribunal de Justiça optou por impor o cumprimento imediato da pena. A corte entendeu que não havia mais margem para apelações contra a condenação do ex-atleta no sistema jurídico italiano.
Nos primeiros dez dias de sua prisão, Robinho permaneceu em isolamento, conforme os procedimentos padrões. Posteriormente, passou a dividir a cela com outro presidiário. No último domingo, teve a oportunidade de participar de uma partida de futebol dentro das instalações do presídio.
