OMS age contra futuras pandemias com foco em monitorar patógenos

OMS prepara o mundo para futuras pandemias, enfatizando a importância do sequenciamento de patógenos e compartilhamento de dados.

OMS

Quando pensamos em pandemias, imagens de hospitais superlotados e profissionais da saúde exaustos vêm à mente, especialmente depois da COVID-19, que foi responsável pela morte de quase 7 milhões de pessoas em todo o mundo. Já se passaram quatro anos desde o primeiro caso, e a grande questão é: o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) está fazendo para prevenir futuras pandemias?

A resposta é clara: a OMS já está de olho no futuro, trabalhando arduamente para evitar que sejamos pegos de surpresa novamente. A esperança de evitar novas pandemias não é mais questão de “se”, mas de “quando”, dada a alta densidade populacional em metrópoles globais.

Monitoramento rigoroso de patógenos

Ester Sabino, imunologista renomada e professora da Faculdade de Medicina da USP, compartilha que a chave para a preparação está no monitoramento meticuloso de patógenos. Segundo ela, entender os agentes em questão, como suas linhagens e possíveis variações, é crucial. Isso se aplica tanto para vírus quanto para bactérias, com as temidas superbactérias resistentes a antibióticos também no radar das preocupações de saúde global.

Essencialmente, sequenciar os patógenos fornece dados vitais, mas Sabino ressalta que esse ato por si só não é o suficiente. O verdadeiro poder vem do compartilhamento dessas informações para que mudanças significativas possam ser rapidamente identificadas e abordadas.

Ester Sabino é reconhecida por sua liderança na equipe que decifrou os genes do SARS-CoV-2 em 2020, destacando-se como uma voz de autoridade no campo. Sua perspectiva reitera a importância de um sistema global robusto que permita o rápido compartilhamento de informações científicas relevantes, como a base para prevenir e responder efetivamente a qualquer ameaça pandêmica futura.

Em suma, enquanto a OMS se prepara para o futuro, as palavras de Ester Sabino reforçam a necessidade de vigilância, pesquisa e cooperação global como as melhores ferramentas que temos para combater pandemias, protegendo assim a saúde e o bem-estar de populações em todo o mundo.