De um cenário de dificuldades à glória, o Vitória tem traçado uma trajetória surpreendente nos últimos dois anos. Após uma temporada na terceira divisão, em 2023, o clube rubro-negro conquistou a Série B, marcando seu primeiro título nacional. A celebração não parou por aí: no último domingo, o time ergueu a taça do Campeonato Baiano pelo 30º vez, um triunfo que não saboreava desde 2017.
A chave para essa reviravolta? Um composto de organização e planejamento que permeia todas as esferas do clube. Em palavras de Ítalo Rodrigues, diretor de futebol do Vitória, a atmosfera no seio do clube é um pilar para o sucesso. “Um ambiente saudável é crucial”, destaca ele, priorizando a construção de um espaço onde prevaleça a sintonia e a liderança.
Essa filosofia encontrou eco entre os jogadores. Wagner Leonardo, zagueiro da equipe, enfatizou a importância dessa união: “Temos uma identificação muito grande com o clube e a torcida… Isso faz a diferença na hora do jogo.” Alerrandro, atacante que marcou momentos decisivos, reafirmou: “Isso é fruto de um grupo, de uma família… a gente unido é muito mais forte.”
Fábio Mota, presidente do clube, reflete sobre a ascensão do Vitória a partir do que chamou de “o pior momento da história” do clube. Sob sua liderança, o clube não só reestruturou seu patrimônio mas também começou a acumular conquistas significativas. Após a euforia da conquista, o foco agora se volta para o próximo desafio: a partida de estreia no Campeonato Brasileiro contra o Palmeiras, atual campeão, agendada para este domingo, às 18h30 no Barradão.
Com esse ímpeto renovado e uma filosofia voltada para a harmonia e coletividade, o Vitória não só mudou seu curso, mas também firmou-se como uma potência no cenário do futebol nacional, pronta para enfrentar novos desafios com o mesmo espírito de união que os levou ao patamar atual.
