Com mais de três milhões de casos de dengue, o Brasil enfrenta o maior surto da doença já registrado. Diante dessa realidade, todas as estratégias para combater o Aedes aegypti são valiosas, inclusive aquelas que envolvem a natureza ao nosso redor.
Algumas espécies de plantas têm se mostrado aliadas nessa luta, graças aos seus compostos químicos que funcionam como repelentes naturais para o mosquito. A citronela é um exemplo famoso por essa capacidade. Contudo, os efeitos dessas plantas têm suas limitações.
Especialistas apontam que o poder repelente dessas plantas não dura muito tempo e tem eficácia reduzida em ambientes amplos. As substâncias que afastam os mosquitos ficam presas dentro dos tecidos das plantas, não sendo liberadas no ar de forma contínua. Com isso, a extração de óleos dessas plantas se torna um processo chave, pois concentra os princípios ativos e amplifica a capacidade de repelência.
Além do uso de produtos naturais, repelentes industrializados, que são testados e aprovados pela Anvisa, mostram uma maior eficácia no combate ao mosquito.
Cuidado com o Uso
Um aspecto crucial quando se fala em plantas como repelentes é a forma de uso. Aplicar diretamente na pele pode não ser uma boa ideia. Esfregar essas plantas na pele, esperando um efeito repelente maior, pode, na verdade, causar reações adversas, como urticárias e alergias.
Portanto, enquanto buscamos meios de prevenir a dengue, é importante estar informado sobre as melhores práticas e os meios mais seguros e eficazes de proteção contra o Aedes aegypti.