Em um encontro marcado por adversidades climáticas, o Bahia superou o Fluminense com um placar de 2 a 1, na Arena Fonte Nova, após um atraso de cerca de uma hora devido à chuva intensa. A partida, válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, testemunhou um início promissor para os visitantes com Germán Cano inaugurando o marcador. Contudo, Caio Alexandre e Cauly arquitetaram a virada para o Esquadrão, garantindo assim uma estreia vitoriosa em casa para o time baiano.
O técnico Rogério Ceni ofereceu sua perspectiva na coletiva pós-jogo, refutando qualquer pressão residual da derrota no Campeonato Baiano e na rodada inaugural contra o Internacional. “Eu trabalho sob pressão há 42 anos, estar à frente em um Brasileirão não é novidade. Acredito que a equipe se aproximou da execução ideal, com destaque para o empenho na marcação e para a performance destacada de Ademir,” comentou Ceni.
Ele prosseguiu, detalhando os momentos de superação da equipe e elogiou a influência positiva da torcida. “Nosso retrospecto aqui com 11 vitórias em 12 jogos fala por si. A torcida realmente dá força aos jogadores nos momentos críticos do jogo,” acrescentou.
Com o clássico Ba-Vi no horizonte, Ceni já está com a mente no próximo desafio contra o Vitória e assegura que a preparação está a todo vapor. Descartando a fadiga como fator preocupante, ele teceu considerações táticas, especialmente sobre a gestão da posse de bola. “Contra um time como o Fluminense, que privilegia a posse, nossas estratégias tiveram de ser ajustadas. Estamos prontos para ser tão competitivos quanto fomos hoje,” concluiu o técnico, vislumbrando o embate marcado para o próximo domingo, no Barradão.