No fatídico dia 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino na Itália, o mundo do automobilismo foi abalado pela perda de Ayrton Senna. Em uma trágica colisão na curva Tamburello, a lenda brasileira encontrou seu fim aos 34 anos. Passadas três décadas, seu legado continua vivo e palpável. No local do acidente, uma escultura de bronze erguida em 2014 recebe continuamente homenagens de admiradores globais, como a recente de um piloto brasileiro do WEC, que prestou seu respeito deixando um capacete ao lado da estátua.
A influência de Senna transcende gerações, inspirando pilotos como Nicolas Costa e Cacá Bueno, que compartilhou suas lembranças pessoais de Senna, ressaltando o impacto do piloto em sua visão sobre o Brasil e seus ensinamentos sobre dedicação. Além do respeito e admiração que desperta entre colegas de profissão, Senna deixou um legado duradouro nas regulamentações de segurança do esporte, com melhorias significativas implementadas a partir de sua morte. Esta evolução contribui para o aumento da segurança dos pilotos, conforme destacado por Felipe Massa, veterano da Fórmula 1 e atual competidor da Stock Car.
Fora das pistas, o Instituto Ayrton Senna, fundado poucos meses após sua morte, continua a promover a educação de crianças e adolescentes no Brasil. Sob a visão de Senna, a organização foca em criar condições para que todos possam alcançar seu potencial. A relevância internacional de Senna é evidenciada pelo respeito e admiração de pilotos contemporâneos como Lewis Hamilton e a publicação de obras que celebram sua vida e carreira, como o livro “Veloz como o vento”, detalhando a essência e o estilo únicos de Senna.
Reconhecido postumamente por entidades como a BBC e por escritores, a figura de Senna é comparada a um herói clássico, que viveu a plenitude de sua paixão e talento até o último momento. Enquanto o tempo passa, a memória e o impacto de Ayrton Senna só se fortalecem, comprovando que, mesmo após três décadas, seu legado no automobilismo e além dele, é indelével.
