O termo “ecoansiedade” ou “ansiedade climática” entrou recentemente no dicionário de Oxford, mas suas raízes são mais profundas. Decodificando esse sentimento, podemos classificá-lo como um medo crônico de catástrofes ambientais. Isso reflete uma preocupação crescente com o futuro do planeta frente às mudanças climáticas.
O nascimento da ecopsicologia
A ecopsicologia é uma área que estuda a conexão contínua entre natureza e humanos, considerando-os parte de um todo. Essa abordagem foi pioneiramente proposta em 1989 em Berkeley por intelectuais como Robert Greenway e Theodore Roszak. Tais pesquisadores contribuíram com livros para solidificar a disciplina, integrando psicologia e ecologia para cultivar uma responsabilidade ética compartilhada para com o meio ambiente.
A escalada da ecoansiedade
Com a continuidade dos desastres naturais, como tempestades e enchentes, cada vez mais pessoas vivenciam traumas relacionados a esses eventos. Um estudo publicado no The Lancet revela que uma porcentagem significativa da população mundial está alarmada com as mudanças climáticas e descrente na capacidade governamental de confrontar o aquecimento global.
Na prática, a ecoansiedade pode tomar a forma de pessimismo e desespero, levando muitos a buscar ajuda profissional. Os estudiosos da psicologia sugerem que uma abordagem útil pode ser encorajar os pacientes a se engajarem ativamente na mitigação do impacto ambiental, como através de voluntariado em situações de catástrofes ou adotando hábitos sustentáveis de vida.
Transformando a ansiedade em ação, muitos encontram alívio e propósito. Atitudes diárias simples, como economizar água e energia ou participar de projetos de reciclagem, podem ajudar as pessoas a sentirem-se parte da solução, em vez de vítimas da situação.
À medida que enfrentamos desafios ambientais cada vez mais severos, entender e tratar da ecoansiedade será crucial para fortalecer a resiliência comunitária e individual ante futuras adversidades climáticas.