PAULO AFONSO – Agora há pouco, a vereadora Evinha (Solidariedade) fez inúmeros questionamentos à secretária da Fazenda, Marcele Amâncio, presente à sessão ordinária da Câmara. No entanto, frise-se: nenhum de cunho político.
Evinha enfatizou muitos dos problemas decorrentes da falta de pagamentos aos fornecedores dentro de prazos razoáveis, além de ser direta ao querer entender o que se passa na gestão: “Qual é o critério da prefeitura para pagar em dia algumas empresas e deixar outras há dois anos sem receber?”, perguntou.
Apesar do esforço da secretária, esse ponto não foi bem explicado. Contudo, Evinha insistiu na cobrança pelo pagamento das férias aos funcionários, das rescisões; cobrou licitações para a compra do fardamento escolar, pediu esclarecimentos acerca do pagamento do INSS dos servidores e, mais uma vez, questionou o porquê de tantas consultorias.
Nenhum questionamento ficou sem resposta, diga-se de passagem. A prefeitura se comprometeu, num curto prazo, a fazer adequações, como, por exemplo, diminuir o número de consultorias.
“A prefeitura precisa, hoje, honrar os compromissos, e aqui eu falo em nome da população. Seja quem vai ao restaurante e só tem ovo, seja quem precisa de uma medicação e não encontra, de onde vem essa dívida e de quanto estamos falando?”, perguntou a vereadora.
De acordo com a prefeitura, trata-se de 14 milhões de reais – só aos fornecedores. “Da minha parte, a partir dos esclarecimentos, eu vou esperar a solução desses problemas e, como fiscalizadora, vou cobrar. Mas preciso desejar que dê certo porque a população não pode mais penar pela falta de serviços.”
Por assessoria parlamentar/Evinha Oliveira.