Seleção feminina goleia Jamaica por 4 a 0 em amistoso na Fonte Nova

Seleção brasileira feminina goleia Jamaica por 4 a 0 em amistoso antes dos Jogos de Paris; Arthur Elias destaca energia da torcida baiana e preparação para a Olimpíada.

futebol

No amistoso de preparação antes dos Jogos de Paris, a Seleção Canarinho Feminina arrasou a Jamaica com uma goleada de 4 a 0. A Arena Fonte Nova vibrou com os tentos de Debinha, Jheniffer (que balançou as redes duas vezes) e a Rainha Marta. Cerca de 31 mil apaixonados compareceram e transformaram o estádio em verdadeiro caldeirão, festejando desde a chegada da delegação e especialmente nas arquibancadas.

Em entrevista coletiva pós-jogo, o comandante Arthur Elias admitiu que a equipe enfrentou percalços no primeiro tempo, mas realizou os ajustes necessários para melhorar ao longo do confronto. “Hoje foi um dia significativo. Houve momentos que não estivemos em um nível elevado e isso é crucial para promover algumas correções visando manter uma alta performance. Porém, fiquei muito satisfeito com todo o processo e agradeço a todas as jogadoras que passaram por aqui. Agora, tomaremos a decisão final para os Jogos Olímpicos”, declarou o técnico.

Hino nacional emocionante

Arthur Elias não disfarçou sua emoção ao ouvir o Hino Nacional Brasileiro entoado com fervor pela torcida em Salvador. O treinador exaltou a atmosfera criada pelos baianos. “A energia foi fantástica, a atmosfera incrível. Para mim, foi o hino nacional mais emocionante que já presenciei como técnico, por todo o contexto, por ser aqui, uma cidade de um estado tão importante para o nosso país”, revelou.

Fortalecendo o futebol feminino

Com o Brasil sediando a próxima Copa do Mundo Feminina em 2027, Arthur Elias comentou que a aproximação do torcedor com a modalidade nesse ciclo pré-Mundial será fundamental para fortalecer o esporte no país. “Com a Copa, obviamente temos essa missão redobrada de atrair o torcedor. Precisamos entender que o futebol feminino está crescendo globalmente e o Brasil terá essa oportunidade de não só realizar um Mundial, mas deixar muito fortalecido o espaço da mulher no futebol e acelerar ainda mais esse processo que vem acontecendo nos últimos anos”, concluiu.