Banco pede bloqueio de bens de Renan Bolsonaro por dívida de R$ 360 mil

Banco Santander solicita bloqueio de bens de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente, para garantir pagamento de dívida de R$ 360 mil.

O Banco Santander protocolou, na sexta-feira (31 de maio), um pedido à Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília para investigar os ativos financeiros de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A instituição busca confiscar os bens de Renan para quitar uma dívida de R$ 360 mil.

A medida foi tomada após diversas tentativas frustradas de intimar Renan Bolsonaro a quitar a dívida. Conforme os registros do processo, os mandados de citação não foram recebidos em três ocasiões: 6 de março, 2 de abril e 16 de maio. O último mandado foi enviado para uma residência no Lago Sul, área nobre de Brasília.

Em nota, o advogado de Renan Bolsonaro declarou que seu cliente “está sofrendo as consequências após ser vítima de um estelionatário conhecido pela polícia e pela Justiça”. Ele acrescentou que “o banco vai atrás da dívida, sem se importar a razão. Tudo será esclarecido a tempo e modo”.

Inicialmente, o oficial de Justiça tentou localizar Renan Bolsonaro no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde funcionava a sede da RB Eventos e Mídia, conforme os autos do processo. A empresa, cujo principal ramo era a organização de feiras, congressos, exposições e festas, foi baixada na Receita Federal em agosto de 2023. Embora tenha sido citada no processo, o requerente desistiu de incluí-la na ação.

Renan Bolsonaro já enfrenta outra ação na 5ª Vara Criminal, onde é acusado de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. Ele é suspeito de utilizar uma declaração de faturamento falsa de sua empresa para obter o empréstimo que não foi pago. A declaração alegava um faturamento de R$ 4,6 milhões, conforme investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).