Jaílson Jesus de Sousa, conhecido como “Fumaça”, de 46 anos, morreu durante um confronto com agentes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) no domingo, dia 9 em Entre Rios. Reconhecido como uma das principais lideranças de uma facção criminosa com fortes ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), Fumaça já era um velho conhecido das autoridades e tinha um extenso histórico criminal, incluindo fugas de presídios.
Em 2016, Fumaça, considerado o chefe do crime no litoral norte baiano e com atuação também em Sergipe, foi preso em Entre Rios após fugir do Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, Sergipe. Na prisão, ele foi encontrado com uma pistola da polícia civil do Rio Grande do Norte, outras duas pistolas, R$ 2 mil em dinheiro e uma motocicleta. Ele era investigado por participação em dezenas de homicídios, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio, incluindo a morte de Antônio Batista dos Santos Neto em 2016, crime que ordenou mesmo preso em Sergipe.
O histórico de Fumaça inclui uma disputa violenta por pontos de venda de drogas no município de Esplanada, ao norte da Bahia e arredores desde 2013. No domingo, após operações de inteligência, a Ficco e a Cipe Litoral Norte localizaram o traficante em Entre Rios. Durante a operação, Fumaça atirou contra os policiais, foi ferido, socorrido, mas não resistiu. Foram apreendidos com ele um fuzil calibre 5,56, carregadores e munições. As ações de inteligência e operações ostensivas na região foram intensificadas pela Secretaria de Segurança Pública.