Em um movimento que marca um avanço significativo no combate ao racismo no futebol, Gianni Infantino, líder máximo da FIFA, aplaudiu a condenação imposta a três torcedores do Valencia. Estes adeptos foram sentenciados a oito meses de prisão por proferirem insultos racistas contra o atleta Vinícius Júnior, em um jogo do Campeonato Espanhol no estádio Mestalla.
Infantino manifestou seu regozijo nas redes sociais, elogiando a “ação firme e a sentença adotadas pelas autoridades espanholas”. Em suas palavras, esta medida representa “um passo positivo” rumo à erradicação do racismo nos gramados.
Tolerância zero com o racismo
O dirigente suíço reiterou a postura intransigente da FIFA contra qualquer forma de discriminação. Ele enfatizou que “não podemos mais aceitar o que está acontecendo nos estádios e no campo de jogo”. Infantino enviou uma mensagem clara aos perpetradores de atos racistas: “Não os queremos aqui. Essas pessoas devem ser excluídas, não fazem parte da nossa comunidade, nem do futebol”.
Além disso, o presidente da FIFA defende que o racismo seja considerado um delito penal em todo o mundo. Seguindo o exemplo espanhol, ele promete pressionar para que esta conduta seja tratada “com a severidade que merece”.
Punição aos torcedores do Valencia
Os três homens que reconheceram os crimes de insultos racistas contra Vinícius Júnior foram condenados a oito meses de prisão. Além da pena de detenção, eles estão proibidos de frequentar estádios de futebol em partidas do Campeonato Espanhol ou da seleção espanhola durante dois anos. Esta decisão foi alcançada em um acordo entre as partes, conforme divulgado pelo Tribunal Superior de Justiça de Valência.