Pesquisas recentes revelaram doze casos de Alzheimer sem sintomas aparentes. A descoberta, divulgada pelo Olhar Digital, está fazendo com que muitos cientistas se questionem sobre os motivos pelos quais alguns cérebros, mesmo com sinais evidentes da doença, não apresentam os sintomas típicos. Em busca de respostas, pesquisadores analisaram possíveis influências genéticas e encontraram evidências intrigantes nessa direção.
A pesquisa foi detalhada na revista Acta Neuropathologica Communications. Michael Hornberger, professor da Universidade de East Anglia, sugere que é possível aumentar a resistência do cérebro ao Alzheimer adotando hábitos mais saudáveis, independentemente de fatores genéticos. A ciência tem demonstrado que atividades físicas regulares podem reduzir significativamente o risco de desenvolvimento do Alzheimer, possivelmente através de benefícios ao sistema imunológico que auxiliam na eliminação de proteínas nocivas no cérebro.
Adotar um estilo de vida saudável tem mostrado efeitos positivos em pacientes, com relatos de melhora nos sintomas após mudanças tais como exercício físico e dieta balanceada. Essas informações foram inicialmente publicadas por Hornberger em um artigo na revista The Conversation.
