Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o comitê organizador está intensificando medidas de cibersegurança para prevenir possíveis ataques cibernéticos. Em colaboração com agências de tecnologia, diversas ações estão sendo implementadas para proteger redes de computadores, sistemas Wi-Fi, plataformas de venda de ingressos, scanners de credenciais e sistemas de cronometragem.
Essas precauções são justificadas por incidentes anteriores. Em Pyeongchang 2018, o malware “Destruidor Olímpico” interrompeu a cerimônia de abertura, afetando redes Wi-Fi, transmissões e o aplicativo oficial do evento. Já em Tóquio 2021, foram registradas cerca de 450 milhões de tentativas de ataque, número que pode aumentar significativamente em Paris.
A Inteligência Artificial (IA) está sendo utilizada como uma das principais ferramentas de defesa. Sistemas baseados em Machine Learning analisam grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões e anomalias que possam indicar atividades maliciosas. Além disso, programas de Bug Bounty recompensam “hackers do bem” pela identificação de vulnerabilidades, permitindo que falhas sejam corrigidas antes que possam ser exploradas.
O avanço tecnológico, embora beneficie a segurança, também oferece novas ferramentas aos atacantes, como o uso indevido de deepfakes. No entanto, a IA tem se mostrado eficaz na detecção e prevenção desses ataques, aprendendo com eventos passados para aprimorar continuamente suas defesas.
Com essas medidas, espera-se que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 ocorram sem interrupções causadas por ataques cibernéticos, garantindo a segurança de todos os envolvidos e preservando a integridade do evento.
