Thiago Carpini critica atuação do Vitória: “Dia para ser apagado”

Técnico do Vitória expressa insatisfação após derrota para o Fortaleza e fala sobre desafios do time.

Victor Ferreira/ECV

O técnico Thiago Carpini não escondeu sua insatisfação com a atuação do Vitória na derrota por 3 a 1 contra o Fortaleza, em jogo realizado na Arena Castelão na última quarta-feira (17). O confronto, válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, deixou o Vitória em uma posição delicada, ocupando o 16º lugar na tabela, com 15 pontos, mesma pontuação do Corinthians, que está na zona de rebaixamento.

Após a partida, Carpini foi enfático em suas críticas à performance do time e demonstrou preocupação com a atual situação da equipe. “O time precisa voltar a competir. É o básico que nos fez melhorar na competição. Alguns comportamentos ficaram faltando hoje. Foi um dia para esquecer, para ser apagado. Claro que tem também o mérito do adversário”, comentou o técnico.

Carpini também ressaltou os problemas defensivos do Vitória, que possui a pior defesa do campeonato, com 28 gols sofridos. “É um número que incomoda muito. Temos sofrido bastante em alguns momentos. Além disso, estamos jogando a Série A sem zagueiro. A volta do Bruno Uvini foi hoje, ficamos cinco ou seis rodadas jogando com laterais e volantes na primeira linha. Isso reflete no desempenho. Estamos movimentando nossa janela de transferências. Se o Bruno sente alguma coisa no jogo, eu não tenho zagueiro no banco”, explicou.

Fatores determinantes da derrota

Sobre os motivos específicos da derrota, Carpini mencionou a necessidade de rodar o elenco devido à sequência de jogos. “A formatação tática foi a mesma. A mudança foi de peças. Isso é compreensível em uma sequência de jogos. É natural que a gente rode o elenco, confiamos em todos os atletas que estão aí. A disposição tática não mudou, pensamos apenas no aspecto físico.”

Pior partida do campeonato?

Quando questionado se essa foi a pior partida da equipe no campeonato, Carpini comparou com sua estreia contra o Atlético-GO. “Acho que minha estreia contra o Atlético-GO foi pior. Mas naquele momento era o início, estávamos conhecendo o grupo. A responsabilidade foi muito mais minha. Não que hoje não seja. O que me deixou chateado hoje foi a falta de constância. Não podemos oscilar dessa maneira. Talvez tenha sido nosso pior primeiro tempo. No segundo tempo ajustamos mais. Competimos um pouco melhor.”