O empresário Paulo Roberto Santos de Souza Filho se pronunciou por meio de uma carta aberta após ser acusado pela ex-esposa, Tamires de Sousa Reis, de abusar sexualmente da própria filha, de apenas três anos. Tamires, que é fonoaudióloga, tornou a situação pública através de suas redes sociais.
Inicialmente, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) arquivou o inquérito por falta de provas concretas. Contudo, nesta segunda-feira (22/7), o órgão reabriu o caso após receber novas informações.
Paulo Roberto contou que ele e Tamires tiveram um relacionamento de 10 anos marcado por discussões, mas afirmou que nunca houve agressão física. Após a separação, eles mantiveram uma relação pacífica por cerca de um ano, durante o qual ele visitava a filha diariamente, buscando manter um ambiente harmonioso.
O empresário declarou que a situação mudou drasticamente quando ele assumiu publicamente um novo relacionamento e pediu para passar mais tempo com a filha. “No dia em que comuniquei isso a ela, minha vida virou um inferno. Tamires foi à delegacia e fez uma denúncia absurda de abuso sexual, solicitando medidas protetivas para ela e nossa filha”, disse Paulo. Ele enfatizou que, inicialmente, o MP-BA negou e arquivou a medida protetiva por falta de indícios.
Durante o inquérito, testemunhas como a babá e funcionários da escola da menina negaram qualquer possibilidade de violência. Na semana passada, Paulo conseguiu uma decisão liminar que lhe garantia a guarda compartilhada e o direito de visitar a filha. No entanto, segundo ele, Tamires descumpriu a decisão, desaparecendo com a criança e impedindo qualquer contato. Paulo Roberto classificou as acusações feitas por Tamires nas redes sociais como uma “campanha difamatória” que vai contra seus princípios éticos e morais.
Em entrevista ao BNEWS, Tamires afirmou que os abusos começaram quando a menina tinha seis meses, mas ela decidiu tornar o caso público após o arquivamento inicial do inquérito pelo MP-BA. Ela relatou que, em julho de 2022, a filha passou a apresentar comportamentos que levantaram suspeitas de abuso, como recusar a troca de fraldas e cruzar as pernas, além de se mostrar agressiva na escola, especialmente com os meninos.
O caso segue em investigação, com o MP-BA buscando esclarecer os novos elementos apresentados.