Mark Zuckerberg propõe IA de código aberto para todos

Mark Zuckerberg defende inteligência artificial de código aberto para democratizar tecnologia e evitar concentração de poder.

CEO da Meta quer IA "para todos" (Imagem: Frederic Legrand - COMEO/Shutterstock)

O CEO e cofundador da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou recentemente que a inteligência artificial (IA) deve ser de código aberto, permitindo acesso e benefícios tecnológicos a um público mais amplo. Em uma carta aberta, Zuckerberg enfatizou que a concentração dessa tecnologia em poucas empresas, incluindo a sua, não é benéfica para o futuro.

Zuckerberg argumenta que o código aberto pode garantir uma distribuição mais equitativa das oportunidades proporcionadas pela IA, além de limitar o poder das grandes corporações sobre essa tecnologia crucial. “Acredito que o código aberto é necessário para um futuro positivo da IA”, escreveu ele, destacando a importância de um acesso mais amplo e seguro à tecnologia.

O anúncio coincide com o lançamento do Llama 3.1 405B, o modelo de linguagem mais avançado da Meta até o momento. O CEO da Meta também mencionou que é irrealista pensar que algumas empresas poderiam manter suas tecnologias de IA em segredo, especialmente diante das ameaças de espionagem industrial, citando a China como exemplo.

Apesar da defesa enfática do código aberto, Zuckerberg admite que há também motivações empresariais em seu posicionamento. Ele reconhece que, ao promover o uso de tecnologias de código aberto, mais tecnólogos acabam utilizando os serviços da Meta, o que padroniza os produtos da empresa em toda a indústria. Além disso, ele expressou o desejo de não depender dos produtos de outras grandes empresas, como Apple e Google, para alcançar seus consumidores.