O caso da médica Claudia Soares Alves, presa na última quarta-feira (24/7) por sequestrar um bebê em Minas Gerais, ganhou novos desdobramentos. A mulher é acusada de ter cometido um crime semelhante em Salvador, Bahia, onde trabalhava anteriormente.
Em entrevista à TV Aratu, um casal revelou que, após a ampla repercussão do caso, identificaram Claudia como a mulher que tentou comprar o bebê que esperavam. Segundo o casal, o episódio ocorreu quando moravam no bairro de Vila Canária, e Claudia os abordou, afirmando que seu filho estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela ofereceu R$10 mil em enxoval e a realização de um parto cesariano, mesmo sendo neurologista e não obstetra.
Desconfiado, o pai do bebê fez várias perguntas para entender melhor a situação. Pressionada, Claudia deu informações confusas e finalmente admitiu que queria comprar uma criança, oferecendo R$10 mil. O casal recusou a proposta imediatamente, afastando qualquer ideia de vender seu filho. Claudia nunca mais mencionou o assunto.
O menino nasceu prematuro, com oito meses de gestação, após o estresse causado pela situação.
Recentemente, Claudia foi capturada em Itumbiara, Goiás, após entrar no Hospital das Clínicas de Uberlândia (MG) disfarçada e com crachá. Ela localizou um recém-nascido, retirou-o da supervisão dos pais, alegando que ele precisava se alimentar, e fugiu com a criança dentro de uma mochila. O bebê foi encontrado com ela, sem ferimentos e em boa saúde.