“Zelo com recurso público é dizer como, quanto vai gastar e a previsão de retorno”, rebate Evinha sobre polêmica da Copa Vela

Vereadora Evinha alerta para a falta de detalhes sobre os 11 milhões destinados à Copa Vela, cobrando transparência e previsão de retorno econômico.

PAULO AFONSO – A vereadora Evinha (Solidariedade), usou a tribuna, nesta segunda (12/ago), antecedida por colegas que a defenderam, após o secretário de Cultura e Esportes, Odicéia, fazer vídeos em resposta à uma postagem na qual a vereadora questiona o público sobre o valor previsto para a estrutura da Copa Vela, em torno de 11 milhões de reais.

De acordo com a vereadora, no vídeo, não houve qualquer menção ao trabalho do secretário no sentido de colocá-lo sobre suspeição, mas como é do feitio dela, fez o trabalho de fiscalizar as licitações e achou uma quantia absurda de recursos sem os detalhes devidos.

“Eu não me dirijo em nenhum momento ao secretário. No entanto, eu fui chamada de ‘mentirosa’; uma parlamentar no exercício de sua função chamada de mentirosa por um secretário que não foi escolhido pelo povo, mas indicado pelo prefeito”, iniciou Eva. Quando eu menti, prossegue a vereadora: “É mentira que a licitação para o São João aconteceu depois da festa?; é mentira que a decoração do Natal foi inaugurada no dia da festa – demonstrando total falta de planejamento?; é mentira que a decoração do Natal de 2022 ainda não foi paga, não, não é mentira.”

Edital é genérico

Evinha insistiu que o edital é genérico e que o melhor teria sido detalhar quais eventos vão acontecer no município num calendário. “Não diz nem onde e nem como vão usar essa estrutura, são quatro anos que eu cobro o calendário de eventos, porque aí saberíamos como seria usando, qual empresa tem 5 mil toldos para colocar numa licitação?”

Quanto será gasto na Copa Vela?, Evinha diz que a gestão não faz ideia. “Zelo com dinheiro público é dizer como e quanto vai gastar e a previsão de retorno – nos bares, hotéis e setores lojistas; zelo é fazer publicidade com a festa para atrair turistas e, por fim, zelar é pagar aos fornecedores – para não fazer festa devendo aos empresários.”