A prefeita de Itiruçu, Lorenna Di Gregório, negou veementemente a existência de uma união estável entre ela e a candidata a vice-prefeita, Verônica Fernandes, conforme alegado pelo candidato da oposição, Alender Correia (MDB). Segundo Lorenna, a relação entre as duas nunca passou de um envolvimento anterior e não se configura como uma união estável. Ela classificou a denúncia como infundada e atribuiu a motivação da acusação ao antigo relacionamento que ambas mantiveram.
Lorenna afirmou que, embora a situação tenha gerado comentários, ela não se sente constrangida. “Eu tenho 45 anos, ela tem 25, são 20 anos de diferença. É até chato falar sobre isso, mas a denúncia não procede”, disse a prefeita. Ela acrescentou, de forma descontraída, que se sente honrada por estar envolvida em rumores sobre Verônica, a quem descreveu como uma mulher jovem e atraente, destacando que não se sente envergonhada por estar associada à bandeira LGBTQ.
A prefeita também destacou que a entrada das mulheres na política tem gerado desconforto entre os homens, referindo-se à influência positiva que a imagem jovem e feminina de Verônica teve na campanha.
“Todos os outros candidatos são homens, né? São mais dois candidatos e acho que a imagem feminina realmente teve uma crescida bastante positiva por ela ser jovem, por ela ser mulher, então a gente conseguiu captar aqueles eleitores que se identificam”, disse Lorenna ao Portal MASSA!
Lorenna sublinhou que a boa aceitação de Verônica entre os eleitores pode ter desestabilizado a oposição, que, segundo ela, vê na chapa um potencial de crescimento.
“Para a oposição, isso foi muito ruim, mas ela é uma dentista, trabalha na cidade há cerca de dois anos e meio, é responsável pelo programa de próteses dentárias e aparelhos ortodônticos e nas pesquisas ela tinha uma boa pontuação e foi uma carta na manga que ajudou muito a nossa a nossa chapa e tudo que cresce, desestabiliza”, completou.
Por fim, Lorenna reafirmou que, tanto ela quanto Verônica, são solteiras e que não há qualquer vínculo amoroso ou união estável entre as duas. “Somos amigas”, assegurou a prefeita, rejeitando as alegações feitas por Alender Correia, que baseou sua denúncia em uma interpretação da Constituição Federal que impede a candidatura de casais ou parentes consanguíneos de até segundo grau no mesmo território eleitoral.