Hatshepsut: a faraó que desafiou normas e deixou um legado no Egito Antigo

Hatshepsut, a faraó do Egito Antigo, desafiou normas e deixou um legado que foi redescoberto apenas séculos depois.

Imagem: AlexAnton/Shutterstock

Hatshepsut: a faraó que desafiou normas e deixou um legado no Egito Antigo

O Egito Antigo, conhecido por sua rica história, teve como uma de suas governantes Hatshepsut, que reinou por 21 anos no século XV a.C. Embora menos conhecida que Cleópatra, Hatshepsut foi uma das figuras mais influentes da época, desafiando as normas de gênero ao se tornar faraó.

Sob seu governo, Hatshepsut não apenas construiu monumentos magníficos, como o complexo funerário de Deir el-Bahri, mas também liderou uma expedição à terra de Punt, trazendo de volta tesouros como ouro e marfim. Seu reinado foi marcado por um período de paz e prosperidade.

Hatshepsut era filha de Tutmés I e se tornou regente após a morte de seu marido, Tutmés II, em 1479 a.C. Em vez de ceder o trono a seu enteado Tutmés III, ela se proclamou faraó e governou até sua morte em 1458 a.C. Para consolidar sua posição, frequentemente aparecia em representações como um homem.

Após sua morte, Tutmés III tentou apagar sua memória, destruindo monumentos e referências a ela. Somente em 1822, arqueólogos encontraram seu nome em hieróglifos, e em 1903, Howard Carter descobriu seu sarcófago. Com o tempo, vestígios de suas realizações foram encontrados, permitindo que Hatshepsut finalmente recebesse o reconhecimento que merecia.