Pesquisadores do Instituto SETI e da Universidade Curtin realizaram uma busca inovadora por sinais de vida extraterrestre em 2.880 galáxias. Utilizando o radiotelescópio Murchison Widefield Array, essa pesquisa marca uma das primeiras tentativas de explorar regiões além da Via Láctea em busca de assinaturas tecnológicas que possam indicar a presença de civilizações avançadas.
O estudo, liderado por Chenoa Tremblay e Steven Tingay, concentrou-se na detecção de sinais artificiais que poderiam indicar o uso de grandes quantidades de energia por civilizações alienígenas. Durante a investigação, a distância de 1.317 galáxias foi determinada com precisão. Embora não tenham encontrado sinais artificiais, os pesquisadores consideram a pesquisa essencial para aprimorar as técnicas de busca.
Os cientistas ressaltam que a ausência de detecções não deve desanimar os futuros esforços, já que cada pesquisa ajuda a restringir o campo. É importante notar que civilizações podem operar de maneiras diferentes do que a ficção científica sugere. Esta investigação extragaláctica foi a primeira realizada em baixa frequência e representa um avanço significativo na busca por sinais de vida. Os resultados foram aceitos para publicação no Astrophysical Journal e estão disponíveis no arXiv.