Um grupo de advogados baianos teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na última quarta-feira (28) por envolvimento em saques fraudulentos de precatórios judiciais. Entre os acusados estão Lais Andrada Barros, Paulo Kleber Carneiro de Carvalho, Liz Fádua Fernandes da Silva e Hermias Pereira da Silva Júnior.
A investigação, que começou no Ministério Público Federal (MPF), revelou que os crimes incluem corrupção ativa, organização criminosa e estelionato. Um relatório da Polícia Federal, datado de 2022, indicou a existência de provas e indícios de autoria dos delitos, levando à decretação das prisões.
Os órgãos profissionais dos advogados foram notificados sobre as condutas atribuídas a eles. A Superintendência do Banco do Brasil também foi oficiada sobre as ações de dois outros acusados, Lucas Carneiro Almeida e Thiago Rogers Pereira da Cruz, que não foram mencionados nas prisões.
Liz Fádua e Paulo Kleber foram identificados como líderes do grupo, sendo responsáveis pela falsificação de documentos. Lais Andrada, próxima a Paulo Kleber, é acusada de realizar saques ilícitos, embolsando R$ 15.930,01. A divisão dos valores sacados revela montantes significativos, com Paulo Carneiro recebendo R$ 235.409,80 e Liz Fádua R$ 213.444,97.