MPOX: Entendendo a doença e como se prevenir

Com o aumento dos casos de MPOX na Bahia, é importante conhecer a doença, seus sintomas e, principalmente, as formas de prevenção para evitar a propagação do vírus.

Danielle Vilas Bôas - Reprodução: Redes Sociais

Olá, meu nome é Danielle Vilas Bôas e sou irmã do Doutor Roberto Brandão Vilas Bôas.

Hoje, falarei um pouco sobre a doença MPOX e sua prevenção. Como sabemos, já temos alguns casos aqui na Bahia.

A doença MPOX, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos” (ou monkeypox em inglês), foi identificada pela primeira vez em 1958, na Dinamarca, quando dois surtos ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. Daí surgiu o nome “varíola dos macacos”.

O primeiro caso humano documentado ocorreu em 1970, na República Democrática do Congo. Desde então, surtos esporádicos têm sido registrados em países da África Central e Ocidental, onde o vírus é endêmico. Recentemente, em 2022, a doença se disseminou de forma significativa para outros continentes, incluindo Europa e América. Segundo o site G1, até o dia 2 de setembro de 2024, a Bahia já registrou 1.024 casos de MPOX. (Fonte: G1).

A MPOX, também chamada de monkeypox, é uma doença viral causada por um vírus originário das florestas tropicais da África, que se espalhou para outras regiões. Os sintomas são semelhantes aos da varíola, mas, em muitos casos, podem ser mais graves, incluindo: erupções cutâneas; febre; dor de garganta; cefaleia; dores no corpo e nas costas; cansaço; e inchaço dos gânglios linfáticos. A transmissão ocorre através de contato próximo com pessoas infectadas, como: contato direto com lesões de pele e fluidos corporais; inalação de vírus ou partículas contaminadas; relações sexuais; e uso de materiais contaminados, como agulhas, roupas, utensílios e brinquedos sexuais.

As pessoas mais vulneráveis à contaminação incluem aquelas com contato próximo com indivíduos infectados, profissionais de saúde sem o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), pessoas que caçam, manipulam ou preparam animais (especialmente ratos) em laboratórios, além de crianças, gestantes e indivíduos imunocomprometidos. Aqueles que mantêm múltiplos parceiros sexuais desconhecidos também estão em maior risco.

Apesar das notícias preocupantes, há boas notícias: a prevenção é possível! Podemos nos prevenir evitando contato direto (face a face, pele com pele, boca com boca) com pessoas confirmadas ou suspeitas de MPOX, evitando tocar ou compartilhar itens pessoais, e evitando contato com animais selvagens.

Bibliografia:

1. G1 – Distribuição de casos e mortes pelo Brasil

2. G1 Bahia – Casos de MPOX na Bahia

3. Scielo – Artigo científico sobre MPOX

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