A Universidade de Tecnologia do Sul da China anunciou um avanço na medicina com a criação de uma nanotecnologia que permite transfusões de sangue entre espécies. Essa inovação envolve um revestimento de silício que protege as células sanguíneas, fazendo com que elas não sejam reconhecidas pelo sistema imunológico do receptor.
Durante os testes, sangue humano foi transfundido com sucesso em camundongos. As células revestidas se comportaram como células vermelhas do sangue normais, demonstrando maior resistência e capacidade de armazenamento. Essa tecnologia não apenas melhora a viabilidade das transfusões, mas também pode ser aplicada na conservação de órgãos doados, onde a quantidade de sangue necessária é significativamente reduzida.
Um experimento adicional de transplante de fígado em ratos validou a eficácia do sistema. Os resultados foram publicados na revista PNAS e, embora os dados sejam promissores, a tecnologia ainda está em desenvolvimento e precisa de mais estudos antes da sua aprovação para uso humano.