Brinículas: os ‘dedos da morte’ que se formam sob o gelo antártico

As brinículas, conhecidas como 'dedos da morte', são formações que congelam organismos marinhos ao toque, visíveis no inverno polar.

Imagem: Mozgova/Shutterstock

No inverno do Hemisfério Sul, um fenômeno fascinante conhecido como brinículas, ou ‘dedos da morte’, se revela nas águas polares. Essas estruturas, que se assemelham a estalactites, foram documentadas pela primeira vez em 1974, mas somente em 2017 foram filmadas pela BBC no documentário ‘Earth’s Great Seasons’.

As brinículas se formam em temperaturas extremas, onde o ar pode atingir -40ºC, enquanto a água do mar permanece em -2ºC. Essa diferença de temperatura resulta em um gelo poroso na superfície, permitindo que uma corrente de água salgada e gelada flua para baixo, resfriando a água ao redor e fazendo com que ela congele.

Quando o mar está calmo, as brinículas podem crescer até o fundo do oceano, onde continuam a se expandir, congelando organismos marinhos que entram em contato.

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