Thiago de Brito de Almeida, de 19 anos, era um soldado do Exército em Cáceres, Mato Grosso, quando foi morto a tiros em janeiro de 2022. Ele foi vítima de um ataque do Comando Vermelho, liderado na região por Norivaldo Cebalho Teixeira, conhecido como “Véio” ou “Mercúrio”. Norivaldo, que está preso desde 2022, também é suspeito de ordenar o recente assassinato das irmãs Rayane e Rithiele Alves Porto, em Porto Esperidião, no dia 14 de setembro de 2024.
Na noite em que foi morto, Thiago jogava basquete com amigos em uma praça quando foi abordado por faccionados do CV. Eles questionaram se o grupo estava do lado do PCC ou do CV. Thiago, assustado, respondeu que não tinha envolvimento com facções e que era militar, mas isso não impediu que fosse perseguido e alvejado nas costas.
A investigação revelou que Thiago não tinha qualquer relação com grupos criminosos, sendo um jovem tranquilo e dedicado à carreira militar. A denúncia contra Norivaldo contou com depoimentos de membros do Comando Vermelho, incluindo Adilson da Silva Oliveira, que revelou o áudio em que Norivaldo comemorava a morte do soldado em território do PCC, aumentando a rivalidade entre as facções.