A mulher que matou e decapitou o próprio filho na última sexta-feira (20) continua internada em estado grave na UTI do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O boletim médico divulgado nesta segunda-feira (23) confirmou a gravidade de seu estado de saúde.
Identificada como Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, a mulher foi baleada pela Polícia Militar depois de tentar atacar os policiais com duas facas. O crime aconteceu no bairro de Mangabeira IV. Vizinhos acionaram a polícia após ouvirem gritos e sons suspeitos vindos do apartamento onde Maria Rosália morava com o filho.
Ao chegar ao local, a polícia encontrou a criança já morta, decapitada, com ferimentos na região do coração. Segundo o perito Arthur Isidro, que esteve no local do crime, a cena foi de extrema violência, abalada por rituais que a mulher supostamente realizava. No apartamento, além do corpo da criança, a equipe encontrou vídeos de rituais de decapitação e um gato agonizando em outro quarto.
Durante a abordagem, Maria Rosália tentou agredir os policiais com facas. Os agentes reagiram e dispararam cerca de 10 tiros contra ela. Gravemente ferida, a mulher foi socorrida pelo SAMU e levada sob custódia para o hospital, onde passou por cirurgias de emergência. Até o momento, o estado de saúde segue grave e sem previsão de alta.
O crime abalou os moradores da região, que relataram raros contatos da mulher com a vizinhança. O perito Arthur Isidro, visivelmente abalado com a violência da cena, deu detalhes do crime, mas interrompeu a entrevista com lágrimas nos olhos, destacando a brutalidade do ato; assista:
