A Justiça de Pernambuco negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do cantor Gusttavo Lima, que buscava impedir sua prisão preventiva. A decisão foi proferida nesta terça-feira (24) pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, da 4ª Câmara Criminal do Recife.
A defesa alegou que o artista estava sendo submetido a constrangimento ilegal e sugeriu a aplicação de medidas cautelares em vez da prisão. O magistrado, contudo, não viu urgência no pedido, afirmando que poderia ter sido apresentado no expediente normal.
Gusttavo Lima foi alvo de um mandado de prisão como parte da Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco no início de setembro. A operação resultou na emissão de mandados de prisão e busca e apreensão em vários estados, incluindo o cantor. Seu passaporte foi suspenso e ele também foi indiciado.
Em nota, divulgada na segunda-feira (23), a defesa do cantor criticou a decisão, afirmando que o pedido de prisão é injusto e prometendo contestá-lo juridicamente. Segundo a defesa, as medidas necessárias estão sendo tomadas.