Em uma entrevista ao Podcast Projeto Prisma, Sidônio Palmeira, um dos criadores da campanha ‘Bahia da Torcida’, compartilhou os bastidores do movimento que contribuiu para a democratização do Esporte Clube Bahia. Durante a conversa, ele destacou a importância da adesão da torcida e as etapas que levaram à criação da campanha.
Sidônio recordou que a ideia surgiu após derrotas significativas do Bahia para o Vitória. “Quando cheguei na agência, perguntaram se eu não faria algo. Decidimos então criar um movimento pela democratização do clube, que contava apenas com 700 sócios desconhecidos. Hoje, o clube possui mais de 73 mil sócios, evidenciando a transformação”, explicou.
A estratégia incluiu uma reunião na Fonte Nova, que inicialmente esperava 300 participantes, mas acabou atraindo 6.000. “Precisamos alugar a Fonte Nova para a reunião, pois havia um desejo coletivo de fortalecer o Bahia”, disse Sidônio. Ele enfatizou que a primeira meta era a implementação de eleições diretas, o que foi alcançado após a saída do presidente anterior.
Além disso, Sidônio abordou a controvérsia em torno da lista do jabá, que continha nomes de jornalistas que receberam apoio financeiro do clube. “A intenção era promover a transparência, mas isso gerou polêmica e resultou em nove processos contra mim, além de ameaças”, revelou. Ele também negou ter aspirações de se tornar presidente do Bahia, afirmando que seu foco sempre foi a democratização do clube.
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