Escala Saffir-Simpson: Classificação dos Furacões e Seus Impactos

A Escala Saffir-Simpson classifica furacões em cinco categorias, ajudando na preparação e alerta sobre seus perigos.

Furacão Ernesto foi um dos fenômenos que passaram pela Terra em agosto (Imagem: BEST-BACKGROUNDS/Shutterstock)

Os furacões são ciclones tropicais que se formam em águas quentes, caracterizados por ventos fortes, chuvas intensas e ondas gigantes, com ventos que podem ultrapassar 119 km/h. A formação desses fenômenos meteorológicos ocorre quando o ar quente e úmido sobe, criando uma área de baixa pressão que atrai mais ar. À medida que o ar sobe e esfria, a umidade se condensa, liberando calor e fortalecendo a tempestade.

A rotação da Terra faz com que os ventos girem em torno do “olho do furacão”, uma área relativamente calma. Os furacões podem causar danos severos, desde atrasos em voos até a destruição de regiões inteiras. Para ajudar na preparação para esses eventos, foi criada a Escala de Vento de Furacões Saffir-Simpson.

Categorias da Escala Saffir-Simpson

  • Categoria 1: Ventos de 119–153 km/h, danos moderados (ex: Furacão Danny, 1997).
  • Categoria 2: Ventos de 154–177 km/h, danos significativos (ex: Furacão Frances, 2004).
  • Categoria 3: Ventos de 178–208 km/h, danos devastadores (ex: Furacão Katrina, 2005).
  • Categoria 4: Ventos de 209–251 km/h, danos catastróficos (ex: Furacão Harvey, 2017).
  • Categoria 5: Ventos superiores a 252 km/h, destruição total (ex: Furacão Andrew, 1992).

A Escala Saffir-Simpson é uma ferramenta crucial para meteorologistas, que a utilizam para alertar a população sobre os perigos de furacões. Além disso, essa classificação auxilia as autoridades em decisões sobre evacuação e preparação de infraestruturas. É importante notar que a escala não considera outras ameaças, como inundações e tornados, que podem causar danos adicionais.