A batedeira marcou 2018 como um dos movimentos mais simbólicos das festas baianas. Esse fenômeno, que antes do TikTok e dos Reels tomou conta das pistas, combina joelhos flexionados e uma mão levantada em um ritmo contagiante que invadiu os bailes. Franqueada por artistas como La Fúria e Léo Santana, que lançaram faixas como “Batedeira” e “Melô da Batedeira”, a dança trouxe novos ares ao pagode.
Em uma conversa com o Bahia Notícias, a dançarina Ju Paiva, que participou do Dança dos Famosos 2023, discutiu como a dança atual se transforma constantemente, criando diálogos entre as gerações. “A dança move o mundo e suas transformações são encantadoras”, destacou, ao ressaltar a relevância da diversidade nas coreografias.
Tony Salles, famoso por sua trajetória no pagode, apoiou sua colega, afirmando que tudo que emerge das ruas possui uma energia viral que mantém o gênero vivo e engajado. Ele e Ju concordaram que muitas danças que viraram febre na internet enfrentam o desafio de manter sua relevância ao longo do tempo.
Entretanto, o fenômeno da batedeira, junto ao Naipe Baiano, permanece no coração do pagode e continua a se expandir através das redes sociais.