A ciência continua a explorar a origem da vida na Terra e um recente estudo aponta que componentes cruciais vieram de meteoritos. De acordo com os estudiosos, essas rochas espaciais provêm de asteroides que, em sua maioria, permaneceram não derretidos ao longo de sua formação no disco de partículas ao redor do Sol, há cerca de 4,6 bilhões de anos.
Os pesquisadores analisaram a origem do zinco na Terra, descobrindo que aproximadamente metade do zinco presente no nosso planeta tem sua origem próxima ao Sol, e a outra metade vem de regiões mais distantes, além do planeta Júpiter.
Os dados levantados indicam que os planetesimais que não passaram pelo derretimento devido à exposição intensa da radiação primordial do Sol conseguiram reter mais voláteis. Este achado sugere que somente 10% do zinco terrestre provém de planetesimais que se derreteram, enquanto uma grande parcela, 90%, é oriunda de corpos celestes não afetados.
As implicações dessa pesquisa podem ser amplas, ajudando a direcionar futuras buscas por vida em outros mundos, enfatizando a importância dos meteoritos na composição química inicial da vida.