Servidores da Receita Federal realizam nesta quinta-feira, 17 de outubro, uma paralisação de 24 horas, com 30% das atividades mantidas. A mobilização faz parte de um movimento para pressionar o governo a instalar mesas de negociação específicas, como havia sido acordado anteriormente. O foco é tratar da reestruturação de carreiras e da recomposição de perdas salariais acumuladas desde 2016.
A categoria decidiu pela paralisação após o governo federal não dar andamento às negociações sobre as carreiras consideradas típicas de Estado. Segundo Dão Real, diretor do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), apenas os servidores da Receita ficaram sem uma mesa de negociação, diferentemente da Advocacia-Geral da União e da Polícia Federal.
Em fevereiro, os auditores-fiscais haviam aceitado um acordo que incluía reajustes em benefícios como alimentação e saúde, mas não nos vencimentos básicos. Caso o governo não atenda à demanda de abrir negociações, a categoria avalia uma nova greve. A paralisação atual afeta principalmente a fiscalização de mercadorias nas aduanas, exceto produtos essenciais como medicamentos.
