O procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, solicitou que o Brasil cumpra o mandado de prisão internacional contra o presidente russo, Vladimir Putin, caso ele compareça à cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro. O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu o mandado em março de 2023, acusando Putin de crimes de guerra relacionados à deportação de crianças ucranianas.
A Rússia nega as acusações e o Kremlin considera o mandado “nulo e sem efeito”. O Brasil enviou um convite padrão para a participação de Putin, mas, segundo autoridades brasileiras, não há confirmação de que ele comparecerá.
O TPI depende da cooperação de Estados-membros para executar seus mandados, afirmou Fadi El Abdallah, porta-voz do tribunal. Na segunda-feira (14), o Kremlin declarou que ainda não há decisão sobre a participação de Putin na cúpula do G20.
Kostin destacou que a prisão de Putin reafirmaria o compromisso do Brasil com a democracia e o Estado de Direito, evitando a criação de um precedente que permitiria a líderes acusados de crimes viajarem impunemente.