Música: uma ferramenta terapêutica contra a demência

Estudos revelam que a musicoterapia é eficaz no tratamento de demência, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

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Além de evocar sentimentos profundos, a música se mostra uma aliada no tratamento de doenças como a demência. Pesquisadores da Anglia Ruskin University, em parceria com o Cambridge Institute for Music Therapy Research, exploraram os efeitos da música no cérebro de pacientes com demência, conforme discutido em um artigo na The Conversation.

Estímulo Cerebral através da Música

As investigações destacam que a música pode ativar áreas do cérebro responsáveis pelas emoções, memória e aprendizado. Recentemente, foi observado que melodias familiares não só são mais prazerosas, mas também podem auxiliar na reparação de conexões neurais danificadas, um aspecto crucial visto que a demência está frequentemente associada à morte celular cerebral.

Música como Intervenção Terapêutica

  • Um estudo publicado na Geriatric Nursing acredita que o efeito da música está relacionado à sua capacidade de alterar a resposta fisiológica dos pacientes, como a frequência cardíaca e os movimentos.
  • Houve também mudanças positivas no comportamento e na redução da ansiedade e agressividade após sessões de musicoterapia.
  • Após o tratamento com música, muitos pacientes apresentaram um humor significativamente melhorado e, em alguns casos, a necessidade de medicação foi reduzida.

Esses efeitos benéficos indicam que a música pode ser um método eficaz de intervenção terapêutica.

Explorando Novas Abordagens com Musicalidade

Atualmente, pesquisadores estão explorando programas que incorporam a música como parte do tratamento, e os resultados até agora estão demonstrando que esses métodos podem ser mais eficazes do que os exercícios físicos tradicionais em certas áreas cognitivas. Entretanto, é imperativo que a música utilizada nos tratamentos provém da coleção pessoal dos pacientes, maximizando o impacto positivo.