Um grupo de cientistas fez uma descoberta significativa sobre a origem da psoríase, uma doença da pele crônica e não contagiosa. O estudo sugere que a hepcidina, um hormônio essencial para o gerenciamento do ferro no organismo, pode estar relacionada ao desenvolvimento da psoríase.
Enquanto pessoas sem a enfermidade produzem hepcidina apenas no fígado, aqueles que têm psoríase também a apresentam na pele. Os pesquisadores conduziram experimentos com camundongos que, ao serem expostos a elevados níveis de hepcidina, desenvolveram sintomas da psoríase.
Essa elevação nos hormônios provocou uma produção excessiva de ferro e, consequentemente, um aumento na formação de células da pele, assim como na quantidade de neutrófilos, ambos associados à condição.
A equipe científica conclui que a hepcidina pode ser um alvo a ser explorado na criação de novos tratamentos para a psoríase. Essas informações foram publicadas na Nature Communications.