Inovação brasileira: pele artificial promete revolucionar a saúde

Cientistas do CNPEM criaram uma pele artificial em 3D, destacada na Nature, visando reduzir testes em animais e melhorar tratamentos médicos.

Novidade quer imitar epiderme humana (Imagem: New Africa/Shutterstock)

Uma equipe de cientistas do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) desenvolveu uma pele artificial inovadora, impressa em 3D, que foi recentemente destacada na revista Nature. Esta invenção, chamada de Human Skin Equivalent with Hypodermis, leva cerca de dezoito dias para ser produzida e envolve a colaboração com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade do Porto, em Portugal.

A pele artificial visa não apenas reduzir a necessidade de testes em animais, mas também melhorar o tratamento de pacientes com queimaduras e ferimentos. Com características que se assemelham à pele humana, ela está sendo utilizada em pesquisas sobre a cicatrização de diabéticos na Holanda, um grupo que enfrenta dificuldades maiores nesse aspecto.

Ana Carolina Figueira, coordenadora do estudo, ressaltou a importância da hipoderme na simulação dos processos biológicos, permitindo estudos mais precisos e éticos.