Os microplásticos, pequenas partículas de plástico com até cinco milímetros, estão presentes em diversos ambientes, como solo, oceanos e até mesmo no ar. Essa questão levanta preocupações sérias sobre os impactos na saúde pública e no ecossistema.
Um estudo recente revelou que a exposição a esses polímeros pode estar relacionada a um aumento nos casos de derrames, infartos e até morte. Os microplásticos podem se originar de plásticos maiores que se fragmentam ou de produtos como cosméticos e detergentes, que contêm partículas minúsculas que não são filtradas pelos sistemas de água e acabam poluindo os oceanos.
Com a produção de plásticos passando de 1,3 milhão de toneladas em 1950 para 359 milhões em 2018, a situação se torna ainda mais preocupante, visto que os plásticos não se decompõem completamente, mas se quebram em fragmentos cada vez menores. Essa realidade exige uma discussão urgente sobre a gestão de resíduos e alternativas sustentáveis para a produção de plásticos.