O método de fertilização in vitro conhecido como ROPA (Recepção de Óvulos da Parceira) tem ganhado destaque entre casais do mesmo sexo feminino, permitindo que ambos os parceiros se envolvam ativamente na gestação.
Nesse processo, uma das parceiras doa os óvulos, que são fertilizados com esperma de um doador anônimo, enquanto a outra parceira carrega a gravidez. Essa técnica não só promove uma conexão biológica entre a criança e as duas mães, mas também redefine a noção de família na sociedade moderna, que se torna cada vez mais inclusiva.
A fertilização ROPA é especialmente relevante para casais de mulheres lésbicas, mas também é acessível para pessoas não binárias, bissexuais, pansexuais e homens trans, ampliando as possibilidades de reprodução assistida. O tratamento começa com a estimulação ovariana da doadora de óvulos, seguida da fertilização e monitoramento dos embriões antes da transferência ao útero da gestante.
Com essa abordagem, o processo de gravidez se torna mais acessível e conectivo para esses casais, solidificando laços familiares desde o início.