O presidente do Partido Liberal na Bahia, João Roma, divulgou nota oficial abordando o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e outras 35 pessoas pela Polícia Federal. O comunicado denuncia perseguição política ao grupo.
A nota enfatiza que “não só era esperado, como representa sequência ao processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam”. João Roma também reforçou que o Ministério Público deve agir com “serenidade, independência e imparcialidade” ao analisar o caso.
O ex-ministro João Roma destacou que “narrativas não sustentam sentenças” e criticou o que classificou como “suposições tendenciosas” que enfraquecem o sistema jurídico. Além disso, afirmou que o foco excessivo no ex-presidente é uma tentativa de atacar a democracia sem base legal.
Entenda o caso:
A Polícia Federal indiciou na quinta-feira (21 de novembro de 2024) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e outras 34 pessoas, acusados de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. De acordo com a PF, há elementos suficientes que apontam para a participação de Bolsonaro, Braga Netto e Cid em um plano para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) naquele ano.
Os indiciados são acusados dos seguintes crimes e suas respectivas penas:
- Golpe de Estado: reclusão de 4 a 12 anos;
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: reclusão de 4 a 8 anos;
- Participação em organização criminosa: reclusão de 3 a 8 anos.