O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga o Primeiro Comando da Capital (PCC) há quase 20 anos, declarou em entrevista à CNN que o grupo movimenta cerca de R$ 6 bilhões por ano, o que corresponde a cerca de US$ 1 bilhão.
Este valor é resultado das operações de tráfico internacional e de lavagem de dinheiro, sem incluir o que os integrantes da organização movimentam individualmente. Para contextualizar, esse montante é semelhante ao orçamento de cidades como Niterói e São Bernardo do Campo, e é quase três vezes superior ao que São Paulo e Rio de Janeiro planejam gastar em segurança pública em 2025, totalizando R$ 2,2 bilhões.
Além disso, Gakiya mencionou que o PCC conta com aproximadamente 40 mil membros no Brasil e em outros 26 países, e a principal estratégia do Ministério Público é a asfixia financeira do grupo.