Na complexidade da física, um conceito que intriga cientistas e curiosos é a antimatéria. Com um nome que evoca imagens de ficção científica, a antimatéria representa uma forma de matéria composta por partículas que possuem carga elétrica oposta às da matéria comum. Para ilustrar, pense em uma maçã comum e em uma anti-maçã. A anti-maçã, embora idêntica em todos os aspectos físicos, teria pósitrons orbitando um núcleo de antiprótons, ao invés de elétrons.
Essa dualidade revela a complexidade do universo, onde matéria e antimatéria deveriam ter surgido em quantidades equivalentes no momento do Big Bang, mas, por razões ainda não totalmente compreendidas, a antimatéria tornou-se escassa. Quando essas duas formas de matéria se encontram, ocorre uma aniquilação explosiva que transforma ambas em energia. O custo de produção da antimatéria é exorbitante, cerca de US$ 62,5 trilhões por grama, e a sua criação requer equipamentos avançados, como aceleradores de partículas.
Apesar de sua raridade, a antimatéria é utilizada em áreas como a medicina, especialmente em exames de imagem. Teoricamente, a antimatéria foi prevista em 1928 por Paul Dirac e confirmada em 1932, quando o pósitron foi descoberto. Assim, a antimatéria continua sendo um campo de estudo intrigante na física.