O município de Chorrochó e, bem próximo, Macururé, compreendem uma grande extensão da diocese de Paulo Afonso, no Alto Sertão, coincidência ou providência têm a mesma proteção. Senhor do Bonfim é o padroeiro de ambas as paróquias, os municípios, não obstante, são filhos da mesma mãe: Glória, e assim seguem em muitas coisas parecidas, boas como a fé e a generosidade do povo, e ruim como a seca.
Este ano a paróquia de Chorrochó completou 132 anos de festa para honra e glória de Cristo, segundo Pe. Honildo, desses quatro anos que está administrando a paróquia, foi sem dúvida a festa com a maior participação das comunidades rurais. Num de 18 – sem contar as missas que são celebradas nas fazendas que também reúne os moradores.
As distâncias a se percorrer são muitas, a segunda paróquia que dom Guido percorreu durante a Visita Pastoral, em 2014, o bispo observava a boa vontade dos moradores em participar da Igreja. Sentimento que, segundo o padre permanece vivo.
″Foi muito boa, com a graça de Deus, a nossa festa, este ano nós estamos vivendo o Ano Mariano nacional, em comemoração ao Jubileu dos trezentos anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Conceição Aparecida, então a nossa paróquia vivenciou isto″, informou Pe. Honildo.
Tema: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’
″Lembrando o primeiro milagre de Jesus Cristo, que foi transformar a água em vinho, tivemos aqui uma grande participação das comunidades, e durante todo este ano vamos colher os frutos dessa festa, foi tudo na santa paz″.
Em Chorrochó felizmente temos muitos jovens que não ficam olhando a vida passar, mas que participam ativamente da Igreja: estão na liturgia, no canto, na ornamentação, na catequese.
″Quero aproveitar e agradecer a todos os paroquianos que nos ajudaram, ao povo de Chorrochó por essa festa maravilhosa e vamos em frente, sabemos dos problemas do sertão, mas a igreja está aqui para ajudar na caminhada″, finalizou Pe. Honildo.
