Entre os anos de 2010 e 2020, uma rede criminosa na Bahia movimentou cerca de R$ 5 bilhões com atividades de jogos de azar, incluindo o jogo do bicho e máquinas caça-níqueis. A investigação conduzida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) revelou que 23 empresas foram usadas como fachada para lavagem de dinheiro, misturando recursos ilícitos com atividades econômicas formais para ocultar a origem dos valores.
Nesta quarta-feira (18), foi deflagrada a “Operação Lei Para Todos”, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Em 9 de dezembro, a Justiça aceitou denúncia contra 14 pessoas envolvidas no esquema e determinou o bloqueio de bens e contas bancárias. Até o momento, foram sequestrados 91 veículos, avaliados em R$ 13 milhões, além de 58 imóveis que somam R$ 55 milhões.
Outros bens também estão na mira das autoridades, incluindo 13 lanchas, três motos aquáticas, um iate e 18 aeronaves. Somado a isso, cerca de R$ 92,8 milhões foram bloqueados em contas bancárias. Entre os denunciados estão:
- Adilson Santana Passos
- Adilson Santana Passos Júnior
- Augusto César Requião da Silva
- Frederico Pedreira Luz
- Joana Mascarenhas Requião da Silva
- João Carlos Pinto
- José Geraldo de Sousa Almeida
- José Fernando de Carvalho Júnior
- José Luiz de Oliveira Simões
- Júlio Vinícius Reis Almeida
- Leandro Reis Almeida
- Leonardo Reis Almeida
- Marcos Augusto Pinto
- Maria Teresa Carvalho Luz