A globalização tem facilitado a introdução de espécies invasoras em ecossistemas ao redor do mundo, resultando em sérios impactos ecológicos. Neste artigo, examinamos cinco casos que demonstram como a presença de espécies não nativas levou à extinção de fauna local.
1. Extinção dos dodôs na Ilha Maurícia
No século XVII, a chegada de exploradores que trouxeram porcos, gatos e outros animais à Ilha Maurícia levou à extinção dos dodôs, aves incapazes de voar. Sem predadores naturais, os dodôs não tinham defesas contra essas novas competições.
2. Coral-sol no Atlântico
Originário do Pacífico, o coral-sol invade os recifes do Atlântico, sufocando corais nativos e alterando a saúde dos ecossistemas marinhos. Sua rápida proliferação compromete a biodiversidade local e impede o crescimento de corais nativos.
3. Peixe-leão no Atlântico e Caribe
Este peixe, nativo do Índico e Pacífico, se espalhou rapidamente pelo Atlântico, especialmente devido à liberação acidental de aquários. Sua falta de predadores e comportamento predatório agressivo ameaçam a fauna local e desestabilizam as cadeias alimentares.
4. Javalis no Brasil
Introduzidos para caça esportiva, os javalis, nativos da Europa e Ásia, tornaram-se uma praga no Brasil. Eles competem com espécies nativas e causam danos significativos à vegetação e plantações, alterando o equilíbrio dos ecossistemas.
5. Castores na Argentina
Os castores norte-americanos foram trazidos para promover a indústria da pele, mas suas atividades de construção de represas causaram inundações e mudaram os cursos d’água, prejudicando a biodiversidade ribeirinha.