Claudia Leitte foi condenada pela Justiça do Trabalho em um processo movido por Danilo Souza, conhecido como Danilo Black, que atuou como backing vocal da cantora entre 2018 e 2022. A ação, julgada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, também envolveu o marido da artista, Márcio Pedreira, sua mãe, Ilna Cristina, e outras quatro empresas associadas.
Danilo Black pediu uma indenização de R$ 229 mil por danos morais, multas trabalhistas, 13º salário, férias, FGTS e outros direitos. Ele alegou que não teve a carteira de trabalho assinada durante o período em que trabalhou com Claudia Leitte, quando recebia inicialmente R$ 700, valor que dobrou para R$ 1.400 no momento de sua demissão sem justa causa. Danilo também afirmou ter realizado de cinco a oito shows mensais antes da pandemia, mas, durante o período de isolamento, participou de apenas três lives, recebendo R$ 1 mil por duas delas.
Segundo o ex-backing vocal, após a pandemia, a artista optou por reduzir a equipe, encerrando suas atividades de forma definitiva. Ele também relatou ter contraído Covid-19 durante um show realizado no Réveillon de 2021, no Rio Grande do Norte, devido à negligência em relação à saúde de um integrante infectado. Danilo afirmou que foi desligado pelo marido da cantora enquanto ainda estava afastado por conta da doença.
Na decisão judicial, proferida em 9 de setembro, a Justiça condenou as partes a pagarem as parcelas devidas a Danilo, estipulando ainda o valor de R$ 50 mil como base para a condenação e custas processuais de R$ 1 mil.