Vilena Teixeira, uma fisioterapeuta de 26 anos, denunciou ter sido vítima de uma emboscada organizada por um amigo de infância, sua namorada e a sogra. O caso aconteceu no dia 12 de janeiro, em Igaporã, no sudoeste da Bahia, e teria sido motivado por ciúmes, segundo o relato da vítima.
De acordo com Vilena, ela aceitou uma carona do amigo, que sugeriu um passeio. Durante o trajeto, ele começou a dirigir para fora da cidade, afirmando que queria mostrar “um lugar legal”. Ao chegar a um trecho isolado da BR-430, o homem a surpreendeu com um soco no rosto. Em seguida, duas mulheres, que estavam escondidas no bagageiro do carro, apareceram e iniciaram as agressões.
A vítima foi espancada com socos, chutes e cotoveladas. Durante o ataque, ela foi chamada de “desgraçada” e ameaçada de morte.
“Eles estavam terminados, ele tinha até comentado contigo. A família dela sabia da agressão. Era algo que estava planejado há dias. E o que eu fiquei sabendo é que, como eles estavam terminados, ela queria uma prova de amor, que era me matar”, relatou Vilena.
Apesar da violência, a jovem conseguiu escapar, correndo para um matagal próximo. O ataque deixou marcas visíveis no rosto, braços, costas e nuca, que ainda eram perceptíveis uma semana após o ocorrido.
O caso foi registrado na 1ª Delegacia Territorial de Guanambi e está sob investigação da Polícia Civil. Os três suspeitos chegaram a ser presos em flagrante, mas foram soltos pouco depois com medidas protetivas, incluindo a proibição de contato com a vítima. Vilena, entretanto, afirma que não recebeu apoio das autoridades locais e conta apenas com a ajuda de amigos e familiares.
A delegada responsável, Adriana Santana Fernandes, declarou que o caso corre em segredo de Justiça e que os suspeitos ainda estão sendo ouvidos para determinar as acusações formais.